sexta-feira, 21 de março de 2008

A pirâmide dos alimentos como guia alimentar

Quando se fala em dietas, uma das coisas mais importantes e que não deve ser esquecida jamais é a reeducação alimentar. De nada adianta fazer um regime super restritivo, atingir o peso que tinha como meta e não aprender a comer. Nestes casos, é muito mais provável que você volte a engordar, já que não compreendeu como funciona o organismo e para que serve cada tipo de alimento. E para entender melhor como age cada um dos nutrientes no corpo, a Pirâmide Alimentar é uma ótima opção.

A nutricionista Erica Lopes, afirma que "a Pirâmide Alimentar, antigamente representada por uma roda de alimentos, é muito utilizada hoje para ensinar como ter uma reeducação à mesa, pois a partir de seu formato (triângulo), podemos visualizar todos os grupos de alimentos
e saber quais podemos ingerir mais e quais devemos evitar". Além de demonstrar para que serve cada grupo alimentar, a Pirâmide pode ser utilizada tanto para emagrecer, quanto para manter o peso ideal, além de servir de base para quem precisar engordar. Segundo a nutricionista, o que diferencia um tipo de alimentação do outro é a importância dada a cada grupo de alimento, e que só poderá ser obtida com a orientação de um profissional."Por tratar-se de uma reeducação alimentar, a Pirâmide ajudará a manter, perder ou ganhar peso, tudo depende da quantidade de alimentos que for utilizada e do objetivo da pessoa", destaca Erica. Vale ressaltar que todos os grupos de alimentos existentes na Pirâmide são essenciais e que uma alimentação balanceada é indispensável para manter a saúde."Cada um destes grupos de alimentos fornece um pouco, mas não todos, os nutrientes que precisamos. Por isso, não podemos substituir um grupo pelo outro, já que todos são igualmente importantes", ressalta a nutricionista. "Para uma boa saúde precisamos de todos os grupos de alimentos", finaliza. Existem também Pirâmides Alimentares especiais destinadas a crianças, a pessoas que praticam atividade física e a idosos.
(mesmo no self service, é possível fazer escolhas saudáveis)Veja quais são os alimentos de cada grupo e quantas porções, em geral, devemos consumir de cada um:

Grupo 1 : os carboidratos (pão, batata, macarrão, arroz) - principal fonte imediata de energia = são os chamados Energéticos.
Grupos 2 e 3 : o das verduras, legumes e frutas - fontes de vitaminas, minerais e fibras (essenciais para o bom funcionamento do organismo) = são os chamados Reguladores. (a aveia é uma ótima fonte de fibras, veja como consumir)
Grupos 4, 5 e 6 : o das leguminosas (lentilha, ervilha, feijão, grão de bico e soja) que são as proteínas vegetais; o das carnes (brancas, vermelhas, ovo) que são das proteínas animais e o dos leites e derivados (iogurtes, queijos) também representando as proteínas animais - todos eles têm a função de crescimento, desenvolvimento e formação de massa muscular = são os chamados Construtores.
Grupos 7 e 8: o dos óleos, gorduras, açúcares e doces - deverão ser evitados em excesso : = são os também chamados Energéticos.

Porções:O Grupo 1 (Carboidratos) representa de 6 a 11 porções/dia;
O Grupo 2 (Verduras e Legumes) representa de 3 a 5 porções/dia;
O Grupo 3 (Frutas) representa de 2 a 4 porções/dia;
O Grupo 4 (Leguminosas) representa 1 porção/dia;
O Grupo 5 (Carnes) representa 2 a 3 porções/dia;}
O Grupos 6 (Leites e Derivados) representa de 2 a 3 porções/dia;
O Grupo 7 e 8 (Óleos, Gorduras e Doces) usar com moderação.
Veja aqui as quantidades que formam uma porção

Fonte: http://minhavida.uol.com.br/MostraMateria.vxlpub?codMateria=489

quinta-feira, 6 de março de 2008

Meu filho não quer comer!!

Meu filho não come nada ! Esta é uma queixa comum nos consultórios de nutricionistas e pediatras. A princípio, a criança deve ser avaliada pelo pediatra o qual solicitará alguns exames de rotina, se necessário, para verificar se a criança possui alguma doença que esteja causando a falta de apetite e, constatado o fato de que a criança é perfeitamente saudável, a dúvida persiste na cabeça da mãe: Mas qual é o motivo da falta de apetite?


A primeira coisa a se fazer, neste caso, é descobrir o que significa o "nada" tão enfatizado pela mãe. Pode-se citar algumas causas comuns, onde a criança não come por quê:
A mãe oferece muita comida e a criança não consegue comer tudo o que lhe está sendo oferecido.
Não existe uma regularidade nos horários das refeições. A mãe oferece comida à criança a todo momento e essa se nega a comer por uma razão muito simples: não está com fome.
Não existe variedade nos alimentos que são oferecidos à criança. Existindo o que chamamos de "monotonia alimentar".
O ambiente onde a criança realiza as refeições não é apropriado, existindo muito barulho, televisão ligada, discussões etc.
A criança quer chamar a atenção dos pais, pois sabe que o fato dela se negar a comer implica dizer que os pais irão tentar de tudo para que ela coma, como fazer brincadeiras, contar estórias de aviãozinho etc.
A mãe está tensa demais para que seu filho coma e, como o laço mãe / filho é muito estreito, a criança acaba absorvendo toda essa ansiedade e como, resultado, se nega a comer.
Está nascendo um dentinho novo e a gengiva está dolorida, impedindo a criança de mastigar os alimentos.
A criança tem mais de 1 ano e ainda toma muitas mamadeiras. Este fato fas com que ela não venha a aceitar bem os alimentos sólidos.
A criança não gostou da comida. Muitas mães fazem a comida da criança separada, sem tempero e às vezes nem chegam a provar não verificando, desta forma, que ficou faltando sal, por exmplo.
Os pais oferecem alguma guloseima se a criança não come. Desta forma a criança se condiciona: toda vez que não comer tem guloseima.
A aparência do prato não agradou à criança.
Existe, na refeição, algum ingrediente que não agrada o paladar da criança. É fundamental falar um pouco sobre "Necessidades Nutricionais" da criança. Pois é de suma importância que as mães saibam que existe um motivo real para o fato de seu filho ir perdendo o apetite à medida de cresce.


Observa-se que a necessidade energética vai diminuindo progressivamente à medida que a criança cresce, o que torna a falta de apetite uma ocorrência absolutamente normal. Se o corpo da criança necessita de menos energia, é normal que sua fome diminua.
As mães que insistem em dar suplementos nutricionais, sem orientação, podem estar contribuindo para que seu filho torne-se um obeso. Pois a energia extra que a criança está recebendo, sem precisar, passa a se acumular em seu tecido gorduroso. Mas, o que poucas mães sabem, é que o número de células gordurosas de uma pessoa é definido na infância (até 2 anos de idade) e existindo um número muito grande de células adiposas, no organismo adulto, para a pessoa controlar seu peso é mais difícil. Ao contrário daquela pessoa que, na infância, recebeu uma dieta balanceada e produziu um número normal de células gordurosas.


Algumas dicas podem ser úteis no momento de se alimentar uma criança:
Oferecer porções de comida adequadas à criança. Deve-se levar em conta a capacidade do estômago da criança.
Deve existir uma regularidade nos horários das refeições. E, caso a criança não queira comer numa determinada refeição, não deve-se dar guloseimas. Adiante um pouco o horário da refeição seguinte. A criança provavelmente estará com mais fome.
Não deve existir "monotonia alimentar". Ofereça alimentos os mais variados possíveis. Deixe que criança conheça os diferentes sabores dos alimentos e decidir quais ela gosta.
O ambiente onde a criança realiza as refeições deve ser tranquilo e harmonioso. Os familiares devem evitar para que a criança se sinta o centro das atenções, para tanto, devem procurar estabelecer diálogos, etc.
Não atender as chantagens da criança. Por exemplo: a criança só abre a boca se primeiro contar uma estória de aviãozinho. Isto deve ser evitado. O ideal é que a mãe ou a pessoa que está dando a comida estabeleça um relacionamento agradável sem chantagens. Uma boa opção é conversar com a criança sobre fatos da vida dela.
Estimular a criança a comer sozinha. Muitas mães não apreciam esta idéia devido a sujeira que os pequenos fazem. No entanto, quanto mais eles treinam, mais rápido aprenderão a comer sozinhos. E, para a criança, torna-se um prazer poder segurar a colher e levar o alimento à boca.
Se estiver nascendo um dentinho novo, deve-se ter paciência e procurar dar alimentos mais macios. Não precisa dar um dieta pstosa. a criança pode ficar mal acostumada.
As crianças acima de 1 ano, não necessitam de tanto leite como as mães costumam pensar. Nesse período, deve-se diminuir o número de mamadeiras para, no máximo, duas (1 pela manhã e 1 à noite). E não se deve dar mamadeiras depois das refeições (Ex:sobremesa). Procurar dar leite de outras formas, através de vitaminas de frutas nos lanches, pudins na sobremesa etc.
A comida que é servida à criança deve estar saborosa e atrativa.
A criança maior de 1 ano deve seguir a dieta da família, portanto se todos estão comendo uma macarronada não podem exigir que a criança coma uma salada de espinafre ou coisa parecida.


fonte: http://www.nutriweb.org.br/n0102/naoquer.htm